Vais e vens

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E de repente anoiteço. Tenho um mundo dentro de minha alma e uma alma não cabe no mundo. Dois fios que não se encaixam, linhas que se repelem e que mesmo juntas se dizem não. Neste tempo o poema vai, a música soa com um acorde somente e a vida para.

O mundo continua andando,  alma continua crescendo. Só o corpo que sofre calado as aliterações. E do corpo quase não se ouve a sua voz, porque ele é a base não pode escolher os lados apenas tentar equilibrá-los. Ele sabe que a vida é como um rio, lavado por muitas águas, cercados de muitas voltas. 

Sofre calado e luta com firmeza por seu equilíbrio. Pois sabe que um dia o mundo e a alma se encaixam e vida pode ser mais, pode ser menos, mas vai virar poesia!

Vanessa Vieira



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