Escrever é como costurar sentimentos no papel. Cada palavra é um fio, cada verso um ponto que se entrelaça ao outro, formando um tecido de emoções. Às vezes, as palavras vêm fáceis, outras vezes insistem em se esconder, mas quando aparecem, desenham a poesia que vive dentro da gente.
Este poema nasceu assim: de um fio solto que, de repente, encontrou seu lugar. Espero que, ao lê-lo, você também sinta cada linha tecendo algo dentro de você.
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Fonte: Pixabay |
A mente fervilha de ideias
Os dedos imóveis,
ansiosos aguardam
Os dedos imóveis,
ansiosos aguardam
o movimento das palavras.
Sem rumo ou destino,
Sem rumo ou destino,
Os verbos, agitados
Bailam sobre o papel
E não se fixam em ponto algum.
E não se fixam em ponto algum.
Querem espalhar ideias!
O poeta, atento,
Vai puxando a linha
Conduzindo o fio
Para unir os termos.
Tecendo assim,
Descortina sentidos
E de grafema em grafema,
Faz nascer belo, um poema!
Vanessa Vieira
Bz,2025
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