Durante muito tempo, desenhar era algo que me encantava de longe.
Eu admirava formas, traços e estilos — mas mantinha uma certeza silenciosa: “isso não é pra mim.”
Talvez porque o desenho, no imaginário coletivo, ainda seja visto como um talento nato. E eu não me sentia parte desse grupo.
Com o tempo, descobri que desenhar é, acima de tudo, um exercício de expressão. Um processo pessoal, cheio de nuances e possibilidades. Mais do que técnica ou perfeição, trata-se de liberdade criativa.
Como comecei a desenhar no Google Keep
Foi assim que, por acaso, encontrei uma nova forma de me permitir: desenhar no Google Keep.
Uma ferramenta simples, improvisada até, mas que abriu espaço para o que eu mais precisava — tentar. Ali, entre rascunhos e inspirações, comecei a desenhar com o que eu tinha: vontade e curiosidade.
Fiquei encantada ao descobrir essa função dentro de um aplicativo que sempre usei para guardar ideias e anotações. O espaço em branco do Keep se transformou em um lugar seguro para experimentar — sem cobranças ou expectativas.
Desenhar com referências e se encontrar no processo
Comecei buscando referências visuais no Pinterest. Queria entender como as formas se estruturavam, como um traço podia dar vida a uma ideia. E foi a partir dessas inspirações que comecei a rascunhar — traçando, errando, refazendo, aprendendo.
Nenhuma das imagens que produzi até agora é totalmente autoral. Mas isso não tira o valor do processo. Cada desenho representa um passo importante: o de me permitir, o de me ouvir, o de me construir com paciência.
Mais do que técnica, liberdade
Hoje, enxergo o desenho como um espaço de respiro. Um lugar onde posso simplesmente me expressar com liberdade. Sem me preocupar com o resultado. Porque desenhar, pra mim, não é mais sobre perfeição — é sobre presença.
É sobre me reconectar com algo que sempre esteve por perto, mas que eu mesma mantinha distante. E agora, mesmo com traços simples e ferramentas limitadas, me sinto mais próxima de quem eu sou.
Aprecie meus desenhos
Reflexão final
Se existe algo que aprendi nesse processo, é que a arte — em qualquer forma — começa quando a gente se permite.
Se você também sente que "não sabe desenhar", talvez seja hora de mudar a pergunta. Em vez de “será que posso?”, que tal “o que me impede de tentar?”
Às vezes, tudo que precisamos é de um espaço em branco e um pouquinho de coragem.
E você? Já experimentou desenhar como forma de expressão? Já se surpreendeu com algo que pensava não saber fazer?
Deixa um comentário — vou adorar saber como você se relaciona com o seu próprio processo criativo.
Até Breve!
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Vanessa Vieira <3